Olhos cansados, Aquela tosse que não passa e coração que faz tum-tum-tum sem parar. Pela janela ela ouve o balançar das árvores. Isso tudo é uma afronta. Ela que já não acredita mais no amor, sente-o bater na porta. O inverno como contraste. Ela que já deixou tanta coisa para trás, não o quer deixar também, mas por quê? Há tanto tempo, já faz tantos anos, mas quem se importa? Quem dará um abraço? Ela poderia morrer ali, porque já não tens razão para viver, Porque só assim ele estará vivo, Em evidência, por segundos, alguns acontecimentos passados desesperam, lágrimas escorrem do seu rosto. Hoje ela viu uma casa com um jardim cheio de girassóis. Por isso ela pintou suas unhas de vermelho para ver se o amor bate novamente em sua porta. ( Se ele soubesse que a porta já está aberta!)

Depois de um tempo...

Depois de um tempo a gente descobre que mantemos na vida quem a gente quer. Que não adianta gostar , não é condição suficiente. Que para manter um relacionamento é preciso muito esforço. Que se pode ser irresponsável com os sentimentos dos outros, mas saiba que as consequências podem ser graves. E você percebe que não importa quanto tempo você passe com uma pessoa, a intensidade não está diretamente ligada ao tempo, tampouco a consideração que ela terá por você. Você descobre que a distância te mostrará a importância que as pessoas têm na sua vida, mas acredite ela não é responsável por você se afastar. Você ainda descobre que não são todas as pessoas que merecem sua disposição e consideração.

Mas percebe também que respeito você deve a todas as pessoas.