29.11.11

Queria mais, ela queria muito mais, só por hoje. Não, ela não queria que existisse o amanhã. Ele não existiu. Mas hoje ela o queria por perto. Ela anda dizendo por aí que não cabe mais ninguém, que está feliz assim, que na vida dela a tristeza não tem vez, que a vida é que a leva pela vida.

Assim ela anda sorridente, sorridente ela anda ao sol. Se não faz sol, ela anda sorridente. Porque a felicidade está nela e não fora dela.

Andam perguntando por aí, será que ela é feliz?

31.8.11

Ah, hoje eu lembrei de Animal Farm de George Orwell, na verdade faz uns dias que ele não sai da minha cabeça. Quando eu li tinha 13 anos, lembro que não gostava muito de ler, mas a história correu, e eu consegui ir até o fim. Não ia muito até os fins dos livros, sempre acabava me cansando nos primeiros capítulos e os deixava de lado. Mas esse não, esse livro foi diferente, ele me prendeu e quando vi o fim estava lá, cara a cara comigo.

Fábula que é um clássico. De uma sacada sensacional. Retrata relação de poder que viamos ontem e vemos hoje. E se não pararmos para pensar, cometemos os mesmos equivocos, abusaremos do poder e seremos (senão mais) tirânicos. Abre o olho, abre o olho para você não fazer aquilo com os outros, que um dia você criticou, julgou e disse recusar. A história é recorrente na história mundial e se bobear estaremos lá, com a cara lavada, contando as mesmas mentiras...
Tem dias que é assim. Demora para levantar, levanta. Demora para se arrumar, arruma. Demora para chegar no trabalho, chega. Tem dias que o corpo não quer responder, é como se ele nos dissesse: "ô meu, dá um tempo, pra que toda essa correria?" Não se responde, corre, como se o tempo fosse nos engolir. São Paulo tem dessas, e eu estou começando a me cansar....

15.8.11

Às vezes algumas coisas acontecem para revermos o que estamos fazendo de nossas vidas.
Colocar a cabeça no seu peito e sentir o seu coração. Ficar longos minutos quietos, ouvindo a respiração um do outro. O coração, o meu e o seu, bater; ora rapidamente, ora no seu próprio compasso. Quietos...

Quem é você?

14.8.11

O presente foi um cacto e eu me pus a pensar no que representaria
Mas por que ele quis me dar um cacto?
Cacto é sinônimo de fortaleza
Ele é pequenino e bem verde
Presente não convencial, cheio de valor sentimental
Ele sempre foi assim, de dar presentes diferentes
Desses que todo mundo não daria
Em datas diferentes e não comemorativas

O que mais importa é que ele pensou em mim
Agora toda vez que eu vejo um cacto lembro dele
Porque agora cactos são ele...

5.8.11

Felicidade, Feliz, Brilho, Colorido, Dança, Vinho, Torta, Sorvete, Verão, Luz, Sol, Praia, Criança, Lápis de cor....



.....Sorriso, Riso.

2.8.11

Segunda-feira, 01 de agosto - na linha de tentar viver em paz é que ela não gritou aos céus todo o desespero. Falou, falou de novo e foi repetitiva. Acontece que ela não sabe ser mal tratada, é que ela sempre foi bem tratada. Mal acostumada, acostumaram-na bem (mal). Andando é que ela resolveu esfriar a cabeça e acalmar o coração. Foi então que disseram que é assim mesmo, algumas pessoas tratam outras bem e outras mal. Azar o seu se você caiu no balaio de quem vai ser tratado mal. Acostumar é sabedoria? Horas se passaram, eles conversaram e colocaram o papo em dia, descobriram o que sabiam - parecia que se conheciam antes mesmo de se conhecerem. Ela dormiu porque ele fez bem a ela.


18.7.11


Comecei o dia ao meio dia, dormi bem, a ida ao Festival de Paranapiacaba me cansou e eu só fui perceber hoje. Arrumei algumas coisas no meu quarto (confesso, ando bem bagunceira mesmo), lembrei que tinha que comprar roupas de frio para uma campanha do agasalho que estou participando e resolvi ir ao shopping. Antes de sair de casa peguei um livro, enfiei na bolsa e lá fui eu. Depois de cumprir com o grande propósito de comprar roupas para campanha parei no café para ler. Li até quase perder o horário do filme. O filme que eu fui assistir ...

Midnight in Paris
- Filme de Wood Allen que obviamente passa em Paris. Confesso que Paris não é e nunca foi tão encantadora para mim como aos olhos de Wood Allen. Owen Wilson que faz um personagem que é roteirista nos EUA, mas que está em busca de "insights" para escrever seu livro em Paris. Ele vai para Paris com a noiva e a família dela, mas descobre que quer morar lá mesmo. Wood Allen põe em confronto, através dos personagens de Owen Wilson e Michael Sheen, a arte vivenciada e a intelectualizada. O filme é bonitinho, esperava um filme bonitinho e bobinho, mas me fez rir com alguns diálogos entre os grandes escritores e artistas da época. O filme acabou por quebrar um pouco a imagem que tenho, chuvosa Paris parece bonita.

E o dia terminou assim, depois de ir ao cinema, ainda no clima do filme, fui comprar um vinho. Dessa vez escolhi um que ainda não tinha tomado - Miolo, TerraNova, Vinho Fino Tinto Seco, Shiraz 2009, Vale do São Francisco, Brasil - e tomei para começar a semana bem ao som de boas músicas.

Na linha de que viver feliz é o que há de melhor nessa vida, que o dia começou leve, foi leve e vai terminar assim, com um sorriso no rosto e tentando manter a leveza de espírito.

15.7.11



Hoje foi um dia que eu percebi que eu ainda sinto. Mas sinto de outra maneira, menos dolorida, com menos desespero. Aquela cicatriz que está ali para me mostrar que foi vivido tudo, de todas as maneiras - como diria o grande Fernando Pessoa - mas que alerta, que só a cicatriz pode te dar. O alerta que me faz viver com precaução para evitar dor como a que foi vivida. Para evitar que eu caia na armadilha de achar que a vida pode ser vivida com intensidade e riscos desconhecidos (os perigos são demais), mas com cuidado para não pisar fora e cair.

Hoje eu vejo que consigo conversar sobre um assunto que um dia que eu achei que seria impossível para mim. Que me causava desespero quando pensava que alguém fosse me abordar falando do que eu tinha vivido ou com uma situação parecida. Eu queria era mesmo sair correndo, como fiz muitas vezes. E ao contrário do que pode parecer ou do que algumas pessoas achariam - não é covardia, não. Nessas horas que eu digo que é importante se conhecer para saber até onde é suportável, até onde vai doer e você vai suportar, até onde dá e onde não da mais. Foi o que eu fiz, me dei um tempo, fugi das pessoas, tentei fugir de mim mudando de país. Mas não consegui e aprendi que onde quer que eu vá levo a minha cabeça. Não, meu amigo, não da para fugir de pensamentos e de quem você é. You will hear your heart beating everywhere. Mas eu sobrevivi, cá estou, o processo de repressão funcionou. Como disse, ainda sinto, mas segui em frente. Cada dia uma batalha, como prometido para mim e para minha querida mãe vou seguir em frente e com a certeza de que: There's no other way - felicity is my way.






14.7.11

The world keeps spinning.

7.7.11

Eu estou tentando levar a vida, em paz, procurando levar tudo numa boa. Tentando fazer valer a pena, dias ensolarados e sorriso no rosto (mesmo que não seja sempre assim). E pelo horário sei que a insônia voltou, mas diriam, o que é que você está fazendo no computador essa hora? Fico no computador para fugir de pensamentos que querem me maltratar, que querem judiar e me escurraçar. Porque quando as pessoas dizem coisas sobre você, é até possível pensar e achar que não tem nada a ver com você. Tudo criação da cabeça do outro, visão de quem está de (e por) fora, porque aqui dentro a gente sabe que é de outro jeito. Mas quando os pensamentos são de dentro para fora, Ah, aí sim meu amigo, quero ver você escapar. O jeito é se enganar, aos poucos, em doses homeopáticas, como se resolvesse os problemas do seu mundo. Mas eu tento, dizem que o que vale é tentar, não é?

É importante parar , com a consciência de que parar mesmo é impossível...

5.7.11

A hora do cansaço

As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.

Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.

Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.

Do sonho de eterno fica esse gozo acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.

Tem dias que Drummond fala mais alto. Que me impressiono com a forma que ele me atinge. Que percebo o quanto estou cansada de respirar a eternidade, e vejo, e sinto, a finitude das coisas. E eu me pergunto, como ontem, e hoje, até quando? Até quando rebaixaremos o amor ao estado de utilidade?

1.7.11

Sentados um ao lado do outro. Olhos contrários, eles se entreolham, olham um para o outro. Ele se aproxima e coloca o braço no ombro dela. Abraçam-se num ímpeto, como se estivessem esperando por isso há muito tempo. Sabiam-se bonitos, por um instante eles conheciam um ao outro. Por um momento eles sabiam o que queriam, como queriam, sabiam que queriam estar juntos. Carinho gratuito, carinho desprendido. Intensificaram o carinho, estavam entregues. Ele tinha que descer. Estavam no ônibus e o ponto dele tinha chegado. Era hora de se despedir, desembarque pelo lado direito, um último abraço e saíram de cena.

Longe um do outro. Longe um do outro era possível, nada poderiam fazer para embaçar o que tinham vivido juntos, ali, há poucos minutos. Longe estavam seguros. O momento inundou suas vidas...

21.6.11

FELICITY II

- Never mind, I really like them.
- Really?
- Really...
- Hum..Prove..This is from my mummy to you
- A gift?
- I know, It's so crazy, but...
- I've got one something too..
- ...is a book from New York, places to see, things to do..
- uau, that's so sweet of you..
- ...
- David, you don't have to do this, to be so nice about my parents
- I don't be upset about at all, if don't drive crazy.. you can tell me
- How can't I know like your parents?
- ...
- they're part of you.. person I'm fall in love with...
- ...
- ...

20.6.11

FELICITY

So...


...give me "mono".

17.6.11

“Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele.”(Clarice Linspector - Perdoando Deus)

14.6.11


"Faça o que tem de ser feito, e não apenas o que lhe pedem"





O livro aborda uma mensagem, que o autor a chama de "A EXPECTATIVA SUPREMA", que não por falta de coincidência também é o título do livro. A mensagem é direcionada ao ambiente corporativo, aos profissionais de todas as áreas, às pessoas que trabalham.

Já na contracapa é esclarecido o que nos é exigido quando nos contratam:

"Nós o contratamos para fazer um trabalho, porém, mais importante que isso, nós o contratamos para você pensar, usar seu discernimento e agir segundo o interesse da empresa em todos os momentos. Faça sempre o que tem de ser feito, não espere que lhe peçam."

Sendo assim, o que esperam de nós é que façamos as coisas acontecerem, ou seja, que façamos o que tem de ser feito. Sem que nos peçam, sem que insistam no que tem de ser feito, através da iniciativa que deve surgir de dentro de nós - profissionais.

No decorrer do livro o autor discorre sobre a "expectativa suprema" na introdução e se aprofunda nela ao longo do livro. Escreve sobre estratégias simples para que tomemos iniciativa e coloquemos em prática atitudes que vão ao encontro do que é preciso ser feito. Cita também exemplos de pessoas em diferentes ramos que tomaram iniciativa e assumiram as rédeas de seu trabalho e de suas vidas.

Mas mais importante do que o ambiente empresarial, dentro do que é proposto, é que fazendo o que tem que ser feito o maior beneficiário é o próprio profissional. O profissional aumentará sua empregabilidade, sua motivação para trabalhar; aprenderá também a lidar com medo, fracasso e resultados não satisfatórios.

Se não deixarmos de pensar que trabalhamos para "alguém", estamos fadados, uma hora ou outra, à desmotivação, ou ainda a sermos medianos no que fazemos. Isto porque estamos deslocando a responsabilidade que temos sobre nosso trabalho a outros. Assumir a responsabilidade, ir em busca da excelência é o que todos devemos fazer, não pelo dono da empresa, ou por quem assina a nossa folha de pagamento, mas por nós mesmos - os mais beneficiados.

DICA: LEIA ESTE LIVRO!