Eu me lembro de quando tinha uns 6 anos, se minha memória não estiver me enganando, de quando passeava de bicicleta por Tatuí. Andava para lá e para cá. Quando reparei que tinha muitos cachorros pelas ruas, doentes e famintos. A minha idéia foi conseguir acabar com a fome dos animais. Na visão que eu tinha, dessa forma eu ia começar a mudar, passaria depois para as pessoas se desse certo com os cachorros. Foi assim por um tempo: recebia 10 reais a cada três dias do meu pai para lanches na escola, passei então a usar parte desse dinheiro para comprar pacotes e pacotes de ração. Aos finais de semana distribuía a ração para os cachorros que encontrava durante os meus passeios pela cidade. A sensação de os verem felizes era suficiente, de ver que tinham se alimentado, eu era feliz. Eu era feliz porque acreditava no meu poder de modificação, no poder das pequenas atitudes. E hoje?
O tempo passou, hoje tenho vinte e três anos e o que posso fazer para um mundo melhor? Ou ainda, o que eu faço por um mundo melhor? Fazer o que tem que ser feito, começar mudando o meu mundo, nos pequenos detalhes e contaminando as pessoas como uma corrente, feito efeito dominó.
Se existiu um começo, vai existir um recomeço agora: Implementar o Projeto de Reciclagem do Lixo no prédio em que moro. Aos poucos estou descobrindo as mudanças que precisamos fazer para que o projeto seja concluído de forma satisfatória:
- fazer uma apresentação para os condôminos sobre a reciclagem do lixo;
- entrar em contato com a Prefeitura de São Paulo (no nosso caso), verificar se o Programa da Coleta de Lixo atende a nossa rua e o que precisamos fazer para colocar em prática;
- conscientazação dos condôminos para com a reciclagem;
- verificar as mudanças necessárias na estrutura do prédio para coleta do lixo
Outros questionamentos virão, e que venham, vamos seguir em frente com esta idéia que já devia fazer parte de nós. Se assim mudamos o mundo?
Eu respondo categoricamente - ASSIM CONTRIBUÍMOS, MUDANDO O MUNDO PARA MELHOR!
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