31.12.12

Check List 2013

 (o que pode aparecer do check list está aí. rs)
  • Acampar no Deserto do Jalapão (Tocantins, Brasil) - 198 km de Palmas até Ponte Alta de Tocantins - Parque Estadual do Jalapão
  • Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Maranhão, Brasil) - 270 km de São Luís a Barreirinhas
  • Chapada Diamantina (Bahia, Brasil)
  • Chapada dos Guimarães (Mato Grosso, Brasil) - 74 km de Cuiabá
  • Ouro Preto (Minas Gerais, Brasil)
  • Vôo de Asa Delta sobre o Rio de Janeiro - Vôo realizado do alto da Pedra Bonita/ Tel. (21) 2437-4592/ www.skycenter.com.br/ R$180/ O vôo tem duração de 10 minutos, dependendo do tempo, pode chegar até 40 minutos.
  • Travessia dos Campos dos Padres - Serra Geral (Santa Catarina, Brasil) - Percorrem os cânions catarinenses/ Passa pelo Pico do Boa Vista, o mais alto do Estado de Santa Catarina
  • Travessia Tabuleiro x Lapinha (Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil) - 37 km
  • Travessia da Serra Fina - Serra da Mantiqueira (Entre São Paulo e Minas Gerais, Brasil) - 32 km, Pico Capim Amarelo, Pedra da Mina, Cupim de Boi, Três Estados, Altos Ivos
  • Travessia da Serra do Marumbi (Paraná, Brasil) - 20 km - Começa no Morro do Canal, passa pela Ferradura, Carvalho, Sem Nome, Mesa, Alvorada 2, 3 e 4, Espinhento, Pelado, Ângelo, Leão, Boa Vista, Olimpo, Gigante, Ponta do Tigre, enfim, Marumbi.  (PROIBIDA)
  • Travessia Marins x Itaguaré - Parque Nacional do Itatiaia
  • Posto do Marcão x Visconde de Mauá - Parque Nacional do Itatiaia
  • Treinar bike
  • Curso de Mergulho
  • Curso de Fotografia - O novo manual de fotografia/ guia completo para todos os formatos, de John Hedgecoe, Editora Senac São Paulo/ Fotografia: da Analógica à Digital, de Nelson Martins. Editora Senac.
  • Faculdade de Administração - Concluir o segundo ano e começar o terceiro
  • Estudar espanhol (1h30 por semana)
  • Estudar inglês (1h30 por semana)
  • Fazer um curso de língua um mês fora do Brasil



8.12.12

    O podólogo me disse que estou com um calo no dedinho do pé direito, é verdade, eu ainda não tinha me dado conta dele. Ele deve ter aparecido por conta do percurso feito diariamente para voltar do trabalho para casa. São 7 km todos os dias de volta.
    Tenho sentido também que minhas unhas do pé estão frágeis, elas devem estar estressadas. Por isso hoje resolvi dar de presente para os meus pés um tratamento. As unhas foram bem cuidadas, os pés bem higienizados e ainda recebeu massagem. (É, eles não estão acostumados a tanta delicadeza.) Se minhas unhas não pararem de doer terei que ir ao médico, isto não está certo.
    Morar em São Paulo às vezes é muito estressante e voltar para casa a pé tem sido motivo de alegria, sem trânsito - a calçada pode não ser das melhores, mas está sempre livre - e ainda me garante chegar em casa sempre depois de andar por cerda de uma hora e dez no máximo.
    Decidi que vou comprar uma mochila discreta para levar ao trabalho um par de tênis, assim ele me garante uma volta com mais conforto - e meus pés agradecem!

2.12.12

Em busca de um sonho...

(x) Fazer uma viagem de bicicleta

Esta semana começam os preparativos para uma viagem que não sei quando será. E que venham as dificuldades...

22.9.12

Naquele dia ela decidiu que queria estar com ele. Pele, olhos, ouvidos e cheiro. Ela não sabia como, como tinha chegado até ali. Ela queria o abraço aperto e o beijo demorado. Ele estava longe, não sabia do que estava acontecendo, ele jamais suspeitaria daquele momento "te-quero-agora-e-já". Talvez nunca venha a saber. O que ela sabia é que era preciso tomar cuidado com a espontaneidade. "De repente, não mais que de repente" as coisas mudam, e mudam de uma tal maneira que não passam nem perto das vontades momentâneas. Não se leva muito tempo para isso. Mas agora, agora ela queria ele por perto. Aos poucos, aos som da chuva ele a abraçaria, beijaria o seu pescoço, o som de sua respiração forte ao ouvido a faria grudar nas costas dele, o que não o faria questionar nada sobre o que estava acontecendo. Eles queriam ali e agora.
 
Os dois sorriam, sabiam do que queriam, mas não podiam ficar juntos. Nem ali. Nem depois.

18.9.12

Será que você vai ler estas linhas?
 
Outro dia você me ligou, entre as perguntas de como vai a vida e como você está, a pergunta, você não está escrevendo mais?
 
A verdade é que eu não sei quais palavras cairiam bem agora, a verdade é que o dia é propício para te desejar tudo aquilo que as pessoas desejam. O comum: vida boa pra você, e pronto.
 
Não tenho mais o seu telefone, assim, perdi a agenda e ele se foi junto. Lembrando da última conversa que tivemos, eu diria entre outras coisas, vai lá, aproveita dos seus dias ao máximo, vai ser tudo aquilo que você quer ser. Ser aquilo que sai de dentro, com ímpeto de quem precisa viver, porque o amanhã pode não existir. Aproveita a energia, os dias bonitos, o sol que nasce e se põe pra você. Sem o falso clichê carpe diem. Desapegue e se apegue, procure ver a vida diferente e melhor a cada dia. Conheça as pessoas a fundo. Se conheça. Não deixe para amanhã mesmo, o tempo passa voando, e sabe, não conseguimos mais alcançá-lo.
 
Se eu pudesse eu te daria a capacidade de se desapegar de tudo aquilo que te põe para baixo, que não o deixa voar mais alto, que não o deixa ir além do que você já foi. E daria a capacidade de descobrir beleza naquilo que aparentemente é feio. A leveza para enxergar a vida como mais uma oportunidade de ir em busca daquilo que faz mais "você", mais feliz; leveza para levar a vida com um sorriso espontâneo neste rosto bonito. Leveza para aqueles dias em que pedimos: dia, acabe! (Porque ele não vai acabar). Se eu pudesse inventaria doses, doses de tranquilidade e paz para enfrentar os momentos difíceis. Coragem para enfrentar os dias com todo aquele jogo de cintura, que mesmo sendo brasileiros, por vezes, não sabemos ter.
 
Entre outras coisas, desejo felicadade que não tem tamanho.
 
(E me pego pensando: será que onde você estiver está com aquele sorriso bonito no rosto? Será que vai acordar cheio de vontade para agarrar o Seu dia com as duas mãos, pés, boca, pele e ouvidos? - Tomara que sim.)
 
Dias incríveis para você - Aquele abraço
 

...

Ao fundo o silêncio de São Paulo...

A vida tinha continuado, ela apredera que o tempo custa muito caro. O tempo que não volta mais. Ela aprendera muito mais, que pode contar com ela, e que por ela tem força para lutar.

O tempo passou.

Estudar, trabalhar são partes burocráticas da vida de qualquer um. O que muda é como se leva a vida. Trabalhar por trabalhar é bem possível, mas está longe de ser ideal. Hoje ela estuda, trabalha, corre, anda, anda a pé e de bicicleta. Ela foi à academia era 00:14 para correr, e correu 7 km.  Correu, do que mesmo? Correu para continuar sendo feliz.

Porque a felicidade está na nela. A felicidade não está fora dela.

16.6.12

A cidade chorava, chorava como se sentisse saudade, como se sentisse a dor de sua partida.

Ele chegou, mas não como estávamos acostumados. Ele chegou deitado,  de terno preto, camisa branca e com uma gravata azul. Estava com uma expressão serena, tranquila, como se estivesse a sonhar. E ali ele permaneceu, poderia olhá-lo por vários ângulos, mas ele não ligava. Nem sequer reclamava por olhá-lo por tanto tempo e de tantas formas. Lá estava ela ao lado do caixão. Tudo parecia um pesadelo. Olhava para ele como se ele olhasse para ela, pensava como se ele pudesse ler seus pensamentos. Fazia carinho na sua mão, no seu cabelo, até mesmo na sua face, como se ele continuasse a sentí-los. Passou a mão em sua barriga e sentiu que estava dura e pensou que , talvez, ele pudesse estar sentindo dor. Logo lembrou que o sofrimento já tinha acabado. Ao vê-lo, notou que já não era mais ele. Ao tocá-lo, sentiu que já não trazia mais consigo o calor. Foi desesperador. Sentiu seu coração se despedaçar, sentiu a ausência que se anunciou por tanto tempo, sentiu sua vida perder o sentido e o gosto do adeus. Todavia, ela continua pensando que no horário da visita, mesmo sabendo que ele já não se encontra mais lá, poderá vê-lo pelo menos mais uma vez; que poderá apertar a sua mão e fazer carinho na sua cabeça. Os seus olhos se enchem de lágrimas, seu coração de dor e sua vida não é mais sentida da mesma forma. Tudo que ela fazia perdeu um pouco da razão. A sua dor é como um copo a transbordar.

(Ela continuava ao lado do caixão) Sentia em muitos momentos uma fraqueza que parecia querer derrubá-la. Em alguns momentos quase derrubou, suas pernas se enfraqueceram, amoleceram, mas ela não caiu. Decidiram uma hora, uma hora que a partir dali não os veriam mais. Nunca mais! A saudade era enorme e dolorida. Parecia que tinham tirado um pedaço grande de seu coração, parecia não, tiraram. Ficou um buraco, um buraco que insiste em não querer ser fechado.

(Fecharam o caixão)

E o desespero foi tão grande que ela sentiu mais uma vez aquela fraqueza que quase a derrubou e novamente tentava. Alguns homens o levaram até um carro. Era daqueles carros que ela sempre teve medo, que ela jamais entraria dentro. Assim o levaram até o cemitério. Novamente abriram o caixão e ali foi seu ultimo adeus. A cidade já tinha parado de chorar. Sabia que ele ia permanecer ali. Ela já não chorava mais também, sentia que ele ia continuar com ela. Que a vida continuaria por ele e que por ele teria forças para superar.



É por ele que o show continua....


30.5.12

Uma vez, escutando Chico Buarque, a frase da música se alojou nos meus pensamentos, e não, não quis mais sair. : "amores serão sempre amáveis".

Eu nunca confessei para você, mas eu morria de medo que o Chico estivesse com razão, principalmente porque você fazia das palavras dele as suas. O que me fez pensar por muito tempo que você ainda amava o seu passado e o seus amores. Hoje sou eu que estou lá no passado, fizemos um favor para nós dois, educados que somos, sumimos. Não luto para tirá-lo dos meus pensamentos mais, mas incorrigível como sou, fico a pensar: amores serão sempre amáveis? E você? Será que continua fazendo das palavras do Chico as suas?

1.5.12

Se vivemos plenamente, era isso mesmo naquele momento, dificilmente pensamos que não deveria ser. Talvez racionalmente esse pensamento venha, este de que não deveríamos ter nos dedicado tanto àquele momento que foi vivido tão intensamente. Talvez este pensamento venha como parte de um processo psicológico de negação. Mas não é verdade, lá no fundo, no coração, é diferente, queríamos ter feito isso, assim como fizemos e faríamos tudo de novo. Mas acontece que as coisas mudaram..
Deixa as frases bonitas ao pé do ouvido, o abraço espontâneo, o sorriso que sai sem saber o porquê, o perfume; deixa ser, falar sem pensar, sem sequer se programar, nem tudo na vida é um check list de ritual a se cumprir.

O mundo muda, a gente muda, o mundo muda, de repente somos interessantes um para o outro. De repente nos tornamos desejáveis e só. O momento às vezes fala mais alto. Avisa pra ele que é momento, mas pode não ser. Avisa pra ele que por ora é assim, vontade de estar junto e só.


Ipê amarelo


Ipê amarelo, orquídeas e cravos sempre me chamaram atenção. Este último, porque meu pai gostava. O Ipê amarelo e as orquídeas sem motivos aparentes. Um dia estava voltando para casa em São Paulo e ganhei uma pequena muda de um ipê amarelo. Fiquei encantada, eu finalmente teria um ipê amarelo. Ele morou 3 anos na minha varanda, quando ele era pequenino eu o colocava para tomar sol de manhã. Ele cresceu tanto que teve que morar na varanda. Mas um dia ele teve que ir embora, ele ficou tão grande que não tinha vaso que o coubesse mais. Ele foi plantado na Unesp de Sorocaba, e eu nunca mais o vi. Hoje eu me lembrei dele de novo, é que ele era tão bonito, que deu saudade.

Ele deve estar tão grande, que deve estar senão mais bonito que na foto...

26.4.12

Porque a Clarice sempre diz aquilo que eu quero dizer...

AS DIFICULDADES SURGIAM COMO UMA VIDA QUE VAI CRESCENDO.

24.4.12

Everybody is changing...


Tentanto seguir o meu coração ;)

30.3.12

Espreguicei-me como de costume, levantei da cama e fui tomar banho. O dia, que até então parecia como qualquer outro, mostrou-se diferente. A saudade bateu, como nunca antes. Mas já faz tanto tempo, disse-me a razão. Procurando não pensar em nada, continuei. Tomei banho e fui tomar café da manhã. De repente a letra de "chega de saudade" (re)apareceu...

"Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio

De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim"
(Chega de saudade - de Vinicius, claro!)

E ao final do verso "(...) vamos deixar esse negócio de você viver sem mim" eu já estava chorando. Um choro de saudade, um choro cheio de vontades, mas não triste. Saudade daquelas que de tanta vontade de te ter por perto chorou. Senti, e como, e de olhos fechados eu (re)vi o cartaz que dizia "não quero mais esse negócio de você viver sem mim" na porta do meu apartamento e, depois, ouvi a música.

O telefone tocou. Sabe, ainda tem pessoas que te ligam no número de casa, e ainda chegam correspondências suas no meu endereço.

Deixei-me conduzir pelas lembranças, sabendo que a vida continuou, eu sem você, e você sem mim.

17.1.12



A nostalgia se personifica nela. Ela é toda e qualquer coisa de nostalgia. A primeira lembrança que tenho dela, é dela tirando tomates cerejas de seu jardim. Não, ela não era magra e, também não andava devagar como anda agora. Era daquelas mulheres altas, fortes, que andava para lá e para cá. Anos e anos depois, minha mãe me disse que ela tinha estado no hospital e que seria importante para ela que fôssemos encontrá-la. Assim foi, e desde então sempre que volto para Tatuí eu vou visitá-la. Virou uma daquelas coisas que fazemos sem que tenha um acordo claro e falado. É assim, quando venho, vou vê-la. E ela fica todo sorrisos.
Visitá-la é correr no tempo de mãos dadas com ela. E trinta anos, para ela, "faz algum tempo" que aconteceu. As histórias são repetidas, mas revividas com tanta saudade que chega a me dar angústia. Tanta saudade, sem poder matá-la. Saudade de coisas boas, nunca a vi reclamar da vida. Nunca a vi reclamar do seu casamento, de seus familiares, do trabalho; ao contrário, quantos elogios. Uma vida bem vivida. Cheias de histórias para contar. E que saudade da irmã que morreu aos 30 anos, que de tão nova, não viu os dois filhos crescerem. Seu marido nunca mais casou. Mais de 40 anos depois de sua morte, seu marido, quando falava nela, ameaçava chorar. Ela também fica com os olhos marejados ao lembrar da irmã que faleceu tão nova. É assim com todos por quem ela tem um carinho tão grande, que passa os dias revivendo o que foi vivido.
E quanta saudade, o tempo passa de uma forma diferente para ela, como se o tempo estivesse indo ao encontro das pessoas amadas. Ao encontro das pessoas que deram carinho a ela e, que ela também viveu para dar carinho e atenção. Assim ela vive, sem saber até quando, revivendo o que foi vivido da forma mais plena possível, com o coração...

O que é o importante é viver...