9.2.11

O Preço que se paga é alto demais


Como se fosse hoje - o gosto amargo na boca e a sensação de impotência. Noites mal dormidas, cansaço físico e mental, a pergunta não desaparece da cabeça: por que tanto sofrimento? A resposta não aparece e o tempo vai passando. A esperança de que tudo se ajeite é vivida dia após dia. Nessas horas nos obrigamos ser menos egoístas, diante do sofrimento daqueles que amamos.
Hoje eu estou em Londres, depois de todo o sofrimento, depois de conhecer o antes, o durante e o depois dessa dor. Às vezes ela da uma trégua, quando aproveitamos para renovar um pouquinho da esperança para continuar....
Diante de tudo que foi vivido, da dor desesperadora, descobri um dos sentimentos mais bonitos: o amor. O amor verdadeiro, daquele que não espera nada em troca, que suporta tudo, que está acima de qualquer acontecimento, ETERNO.

Volto a me inconformar, se eu pudesse viveria tudo por ela, para que ela não sentisse nem um pouco desse desespero que não sossega o coração.
Ao menos se ela pudesse dividir a dor comigo: quando ela se cansasse, eu sentiria tudo; quando eu me cansasse, ela carregaria. Mas o mundo não permiti isso. O que me alivia é saber da sua força, saber que assim como eu, você ficará bem.
Saber que o corpo humano é uma máquina fantástica. Com um mecanismo que não sabemos como e nem quando, um dia acordamos e nos sentimos melhores, com força para enfrentar a claridade, a vida...

O que vale a pena mesmo?

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