28.2.11

Perfume



Não lembro quando foi a primeira vez que comecei a me interessar por perfumes. Meu pai sempre me disse que eu era uma menininha tão cheirosa que não precisava de desodorantes, quanto mais de perfumes. Não tenho dúvidas que para ele sempre fui esta menina. Sorte eu tive de ter uma mãe que me ensinou a usar desodorantes, como uma pessoa normal. Pensar que eu poderia ser uma mulher com a crença de que não precisava de desodorantes é angustiante, além do que, colocaria todas as pessoas desse mundo longe de mim. Ninguém suporta mau cheiro.

Meu primeiro perfume foi o "Ops Azul" da Boticário, lembro de ter comprado com o dinheiro de umas aulas de matemática que dei. Usei durante anos, até que saiu de linha. Depois deste tive mais dois ou três. E hoje uso dois, um da Carolina Herrera e outro da Boss.

Também nunca fui de notar perfume de homens, que não fosse do meu pai e dos meus irmãos. Apesar de ser muito racional e querer explicação para tudo, eu sei, perfumes e o que eles despertam é completamente irracional. Mas um perfume tem me causado arrepios: Polo Azul.


A única coisa que eu desejo é que esta sensação não se perca juntamente com tantas outras que naturalmente se vão com o passar dos anos.

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